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2.
Arq. bras. cardiol ; 117(6): 1191-1201, dez. 2021. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350048

ABSTRACT

Resumo A prevalência de obesidade e insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) aumenta significativamente em mulheres na pós-menopausa. Embora a obesidade seja um fator de risco para disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (DDFVE), o mecanismo que liga a interrupção da produção de hormônios ovarianos, especialmente o estrogênio, ao desenvolvimento da obesidade, DDFVE, e ICFEP em mulheres em processo de envelhecimento não é claro. Estudos clínicos e epidemiológicos demonstram que mulheres na pós-menopausa com obesidade abdominal (definida pela circunferência de cintura) têm risco maior de desenvolver a ICFEP do que homens ou mulheres sem obesidade abdominal. Este estudo analisa dados clínicos que corroboram a existência de uma ligação de mecanismo entre a perda de estrogênio mais obesidade e o remodelamento ventricular esquerdo com ICFEP. Ele também discute os possíveis mecanismos celulares e moleculares para a proteção mediada por estrogênio contra tipos de células, depósitos de tecidos, função e metabolismo de adipócitos negativos que podem contribuir para a DDFVE e a ICFEP.


Abstract The prevalence of obesity and heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) increases significantly in postmenopausal women. Although obesity is a risk factor for left ventricular diastolic dysfunction (LVDD), the mechanisms that link the cessation of ovarian hormone production, and particularly estrogens, to the development of obesity, LVDD, and HFpEF in aging females are unclear. Clinical, and epidemiologic studies show that postmenopausal women with abdominal obesity (defined by waist circumference) are at greater risk for developing HFpEF than men or women without abdominal obesity. The study presents a review of clinical data that support a mechanistic link between estrogen loss plus obesity and left ventricular remodeling with LVDD. It also seeks to discuss potential cell and molecular mechanisms for estrogen-mediated protection against adverse adipocyte cell types, tissue depots, function, and metabolism that may contribute to LVDD and HFpEF.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Ventricular Dysfunction, Left/etiology , Heart Failure/etiology , Stroke Volume , Ventricular Function, Left , Estrogens , Obesity, Abdominal/complications
3.
Arq. bras. cardiol ; 97(4): 324-331, out. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606435

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O tramadol é um analgésico de ação central cujo mecanismo de ação envolve a ativação de um receptor opioide. Anteriormente, mostramos que o tramadol e seus enantiômeros apresentavam um efeito inotrópico negativo sobre o músculo papilar no qual o (+)-enantiômero era mais potente que (-)- e (±)-tramadol. OBJETIVO: No presente trabalho, investigamos os efeitos do tramadol e seus enantiômeros na corrente de cálcio tipo L (I Ca-L). MÉTODOS: Os experimentos foram realizados em miócitos ventriculares isolados de ratos Wistar utilizando a técnica de patch-clamp com configuração de célula inteira. RESULTADOS: O tramadol (200 µM) reduziu a amplitude de pico do I Ca-L em potenciais de 0 a +50 mV. Em 0 mV, a I Ca-L foi reduzida em 33,7 ± 7,2 por cento. (+)- e (-)-tramadol (200 µM) produziram uma inibição semelhante da I Ca-L, na qual a amplitude do pico foi reduzida em 64,4 ± 2,8 por cento e 68,9 ± 5,8 por cento, respectivamente a 0 mV (P > 0,05). O tramadol, (+)- e (-)-tramadol mudaram a inativação de estado estacionário de I Ca-L para potenciais de membrana mais negativos. Além disso, tramadol e (+)-tramadol alteraram significativamente a curva de recuperação dependente de tempo da I Ca-L para a direita e reduziram a recuperação de I Ca-L da inativação. A constante de tempo foi aumentada de 175,6 ± 18,6 a 305,0 ± 32,9 ms (P < 0,01) para o tramadol e de 248,1 ± 28,1 ms para 359,0 ± 23,8 ms (P < 0,05) para o (+)-tramadol. O agonista do receptor µ-opioide (DAMGO) não tem nenhum efeito na I Ca-L. CONCLUSÃO: A inibição da I Ca-L induzida por tramadol e seus enantiômeros não teve relação com a ativação de receptores opioides e poderia explicar, pelo menos em parte, seu efeito inotrópico negativo cardíaco.


BACKGROUND: Tramadol is a centrally acting analgesic, whose mechanism of action involves opioid-receptor activation. Previously, we have shown that tramadol and its enantiomers had a negative inotropic effect on the papillary muscle in which the (+)-enantiomer is more potent than (-)- and (±)-tramadol. OBJECTIVE: In this study, we investigated the effects of tramadol and its enantiomers on L-type calcium current (I Ca-L). RESULTS: Tramadol (200 µM) reduced the peak amplitude of I Ca-L at potentials from 0 to +50 mV. At 0 mV, I Ca-L was reduced by 33.7 ± 7.2 percent. (+)- and (-)-tramadol (200 µM) produced a similar inhibition of I Ca-L, in which the peak amplitude was reduced by 64.4 ± 2.8 percent and 68.9 ± 5.8 percent, respectively at 0 mV (p > 0.05). Tramadol, (+)- and (-)-tramadol shifted the steady-state inactivation of I Ca-L to more negative membrane potentials. Also, tramadol and (+)-tramadol markedly shifted the time-dependent recovery curve of I Ca-L to the right and slowed down the recovery of I Ca-L from inactivation. The time constant was increased from 175.6 ± 18.6 to 305.0 ± 32.9 ms (p < 0.01) for tramadol and from 248.1 ± 28.1 ms to 359.0 ± 23.8 ms (p < 0.05) for (+)-tramadol. The agonist of µ-opioid receptor DAMGO had no effect on the I Ca-L. CONCLUSION: The inhibition of I Ca-L induced by tramadol and its enantiomers was unrelated to the activation of opioid receptors and could explain, at least in part, their negative cardiac inotropic effect.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Analgesics, Opioid/pharmacology , Calcium Channels, L-Type/drug effects , Myocardial Contraction/drug effects , Myocytes, Cardiac/drug effects , Papillary Muscles/drug effects , Tramadol/pharmacology , Analysis of Variance , Depression, Chemical , Models, Animal , Patch-Clamp Techniques , Rats, Wistar , Tramadol/analogs & derivatives
4.
Rev. bras. anestesiol ; 60(5): 475-483, set.-out. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560677

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Uso clínico de formulação lipídica de propofol causa dor durante injeção, reação alérgica e crescimento microbiano. Propofol tem sido reformulado em diferentes apresentações não lipídicas para reduzir os efeitos adversos, mas essas mudanças podem modificar sua farmacocinética e farmacodinâmica. Neste trabalho, investigamos a farmacologia e a toxicologia do propofol lipídico (CLP) e da nanoemulsão não lipídica (NLP). MÉTODO: CLP and NLP foram infundidos na veia jugular de ratos sob medida da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR). Ambas as formulações (1 por cento) foram infundidas (40 µL.min-1) durante 1 hora. Doses hipnóticas e anestésicas, assim como recuperações, foram determinadas. A dor induzida pelo veículo do CLP e NLP foi comparada por meio da contagem do número de contorções abdominais ("writhing test") após injeção intraperitonial (i.p.) em camundongos. Ácido acético (0,6 por cento) foi usado como controle positivo. RESULTADOS: As doses hipnóticas e anestésicas com 1 por cento CLP (6,0 ± 1,3 e 17,8 ± 2,6 mg.kg-1, respectivamente) e 1 por cento NLP (5,4 ± 1,0 e 16,0 ± 1,4 mg.kg-1, respectivamente) não foram significativamente diferentes. A recuperação da hipnose e da anestesia foi mais rápida com NLP do que com CLP. As alterações de FC, PA e FR causadas pelo NLP não foram significativamente diferentes das do CLP. Ácido acético e veículo do CLP provocaram 46,0 ± 2,0 e 12,5 ± 0,6 contorções em 20 min após injeção i.p., respectivamente. Observou-se ausência de contorções abdominais com veículo de NLP. Nenhuma resposta inflamatória abdominal foi notada com a injeção i.p. de ambos os veículos de propofol. CONCLUSÕES: O NLP pode representar melhor alternativa do que o CLP para anestesia venosa com menores efeitos adversos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The clinical use of a lipid propofol formulation causes pain during injection, allergic reactions, and bacterial growth. Propofol has been reformulated in different non-lipid presentations to reduce the incidence of adverse effects, but those changes can modify its pharmacokinetics and pharmacodynamics. In the present study, we investigate the pharmacology and toxicology of lipid propofol (CLP) and the non-lipid nanoemulsion (NLP). METHODS: Conventional lipid formulation of propofol and NLP were infused in the jugular veins of rats and blood pressure (BP), heart rate (HR), and respiratory rate (RR) were measured. Both formulations (1 percent) were infused (40 µL.min-1) over 1 hour. Hypnotic and anesthetic doses as well as recoveries were determined. The pain induced by the CLP and NLP vehicles was compared by counting the number of abdominal contortions ("writhing test") after the intraperitoneal (i.p.) injection in mice. Acetic acid (0.6 percent) was used as positive control. RESULTS: Hypnotic and anesthetic doses of 1 percent CLP (6.0 ± 1.3 and 17.8 ± 2.6 mg.kg-1, respectively) and 1 percent NLP (5.4 ± 1.0 and 16.0 ± 1.4 mg.kg-1, respectively) were not significantly different. Recovery from hypnosis and anesthesia was faster with NLP than with CLP. Changes in HR, BP, and RR caused by NLP were not significantly different from those caused by CLP. Acetic acid and the vehicle of CLP caused 46.0 ± 2.0 and 12.5 ± 0.6 abdominal contortions 20 min after i.p. injection, respectively. The absence of abdominal contractions was observed with the vehicle of NLP. Abdominal inflammatory response was not observed after the i.p. injection of both propofol vehicles. CONCLUSIONS: Non-lipid formulation of propofol can be a better alternative to CPL for intravenous anesthesia with fewer adverse effects.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso clínico de la formulación lipídica del propofol, causa dolor durante la inyección, reacción alérgica y crecimiento microbiano. El propofol ha sido reformulado en diferentes presentaciones no lipídicas para reducir los efectos adversos, pero esos cambios pueden modificar su farmacocinética y farmacodinámica. En este trabajo, investigamos la farmacología y la toxicología del propofol lipídico (CLP) y de la nanoemulsión no lipídica (NLP). MÉTODO: El CLP y el NLP fueron infundidos en la vena yugular de ratones midiendo la presión arterial (PA), frecuencia cardíaca (FC) y frecuencia respiratoria (FR). Las dos formulaciones (1 por ciento) fueron infundidas (40 µL.min-1) durante 1 hora. Dosis hipnóticas y anestésicas y recuperaciones, fueron determinadas. El dolor inducido por el vehículo del CLP y NLP se comparó por medio del conteo del número de contorciones abdominales ("writhing test") después de la inyección intraperitoneal en ratones. El ácido acético (0,6 por ciento) fue usado como control positivo. RESULTADOS: Las dosis hipnóticas y anestésicas con 1 por ciento CLP (6,0 ± 1,3 y 17,8 ± 2,6 mg.kg-1, respectivamente) y 1 por ciento NLP (5,4 ± 1,0 y 16,0 ± 1,4 mg.kg-1, respectivamente), no fueron significativamente diferentes. La recuperación de la hipnosis y de la anestesia fue más rápida con NLP que con CLP. Las alteraciones de FC, PA y FR causadas por el NLP no fueron significativamente diferentes de las del CLP. El ácido acético y el vehículo del CLP provocaron 46,0 ± 2,0 y 12,5 ± 0,6 contorciones en 20 minutos después de la inyección i.p., respectivamente. No se observaron contorciones abdominales con vehículo de NLP. Ninguna respuesta inflamatoria abdominal fue notada con la inyección i.p. de los dos vehículos de propofol. CONCLUSIONES: El NLP puede representar una mejor alternativa que el CLP para la anestesia venosa, con menores efectos adversos.


Subject(s)
Animals , Male , Mice , Rats , Anesthetics, Intravenous/pharmacology , Propofol/pharmacology , Anesthetics, Intravenous/toxicity , Emulsions , Nanostructures , Propofol/toxicity , Rats, Wistar
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